terça-feira, 14 de dezembro de 2010

As Duas



Saíram de braços dados,
Muitos risos e agrados.
Traços de um aconchego
Laços de muito apego


Sentaram na varanda,
Com suas saias rodadas,
Duas xícaras e um bule,
E sequilhos envoltos em tule.

Passaram-se muitas horas
Sem que dissessem nada
Com as mãos entrelaçadas
Fitavam-se enlevadas.

O sol que brilhava, abrandou
A lua formosa brindou,
O momento de nostalgia,
O reencontro de mãe e filha.

5 comentários:

  1. puxa Eva........... sonho com este momento de pura poesia.......... pois assim somos, eu e minha querida mãezinha............
    bjsssssssss!!!

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  2. também sou assim,morro de saudades da minha mãe.Cada encontro é uma festa.Muito carinho e amor..beijokas pra vc tambem Andréa.....hoje o dia esta delicioso para escrever não é???

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  3. Que legal né... imagino a cena como uma quadro ou filme de época.... da Renascença... assisti outro dia um filme francÊs que amei em que o café era parecido com o que vc descreve.. muito poético e lírico como só os franceses sabem fazer.. ( estou estudando a cultura francesa) bjks

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  4. tree chique july....a cultura francesa deve ser interessante,sei pouco sobre eles,mas gosto do idioma.......essa foi só para lembrar da mama....

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  5. Eva... linda cena, enquanto lia, ia passando toda a cena descrita na minha mente... perfeita! Eu moro com a minha mae ainda.. e esses dias realmente sao perfeitos, especiais, momentos q não se precisa falar nada, o silencio basta. Momentos simples mas que permanece pra sempre guardado.
    beijos Eva... Deus abençõe vc!

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