Pensei que seria mais uma daquelas reuniões, onde alguém tráz um monte de fotos para distribuir entre os convidados enquanto fala sobre as maravilhas da sua viagem.
Sempre estive do lado dos que vêem as fotos, nunca mostrei as minhas. Tenho medo de despertar a ira naqueles que se sentem obrigados a esboçar comentários felizes.
Eram tantas! Pensei que passaríamos a tarde toda, sentadas com os lábios doendo de tanto ficar com expressão de sorriso.
Mas não foi nada disso. Depois de algumas fotos, fomos nos sentar à mesa para um lanche da tarde, com direito a sonhos, pão de queijo e um delicioso café.
A tarde passou voando.
Falamos sobre coisas que não são faladas com qualquer pessoa, porque nem todos têm ouvidos para escutar. Rimos das nossas atitudes atrapalhadas, dos nossos progressos e do nosso futuro pós- morte.
Falamos sobre coisas que não são faladas com qualquer pessoa, porque nem todos têm ouvidos para escutar. Rimos das nossas atitudes atrapalhadas, dos nossos progressos e do nosso futuro pós- morte.
Todos falaram e todos escutaram. Todos riram e todos choraram
Era a família que se encontrava em volta da mesa. Diferentes gerações com o mesmo interesse: o de se aproximar e recomeçar.
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