sábado, 6 de janeiro de 2018

O Baile





As músicas embalam os passos no salão, acompanhando aquelas luzes que brilham do globo no alto e refletem pontinhos  coloridos no chão azul.
É uma forma harmoniosa de juntar um homem e uma mulher, onde a música dita as regras a serem abraçadas.
Dois pra lá, dois pra cá e num vai e vem de braços e abraços, os rodopios surgem para embelezar ainda mais a suavidade do bailado.
O salão se enche de energia, os sorrisos começam a despontar nos rostos cansados, as falas terminam e o poder da dança se faz presente em todo pedacinho de chão.
Não se percebe sofrimento nem magoa. Tudo ficou preso lá fora...
Momentos do renascimento das boas emoções.
Conversas começam a fluir, copos a tinir, gente que não para de chegar e o baile vai continuar.
Os vestidos e adereços escolhidos a dedo, não fazem mais diferença no salão, todos querem dançar e sentir o som vibrar em cada parte do seu corpo.
E assim eletrizante, o tempo vai passando, os corpos cansando, a falas cessando...
Ao terminar, os sons distantes das bandas, ainda inundam os últimos vestígios da felicidade e acompanham cada um de volta a sua carruagem que já novamente transformada em abóbora, leva cada um de volta a sua lida...


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