terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Malandro


Se for verdade que se aprende por tombos, há muito deixei de ser aquele  azoinado
Sou gato escaldado, cachorro sem dono, molambo safado,calado e dengoso.
Saio de fininho quando a pegada pesa, dou um drible no que não serve e não presta.
Tornei-me um malandro e descambo, sempre que atravancam  meu canto.
Sigo pelos morros a procura de abrigo,
Pelejo um cafuné até cair no sono.
Não preciso de caniço para pescar um peixe, nem de uma flecha para acertar um corço.
Vou catando pelo caminho, restos, migalhas e sobras.
Com esses bocados, vou montando minha maloca.
Quando terminar, vou me ajeitar.
Vou chamar Maria pra cozinhar

3 comentários:

  1. Oie Evinha! Se fossedar melodia daria para uma samba hein esse poema do malandro... me lembrou um gato safado que eu tinha hahaha, achei legal mesmo... pena que sei cantar ou rimar... faria um samba no melhor estilo Zeca para vc.. .bjks

    ResponderExcluir
  2. Oi Eva (que nome chique!!!)
    obrigada pela visita.

    Gente que texto bacana esse aqui, dá até vontade de ser meio vagabundo assim :=) pra ganhar um chamego até cair no sono, gostei Eva!!! concordo com a Ju aqui em cima, virava um sambinha mole mole...

    ResponderExcluir
  3. Oi Nina e JU...vou pedir para meu filho Rusty fazer um sambinha,quem sabe dá um nó?obrigada pela participação meninas.Hoje eu tambem quero ser um malandro,só por causa do cafuné rsrsrs
    abraços

    ResponderExcluir