sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Hoje em dia...



Não tenho censura sobre conversas. Perdi aquele pino de controle que desliga sua fala quando o assunto é impertinente aos seus conceitos ou desejos. Aliás, esse pináculo a que me refiro, me desatou de muitos convencionalismos sem nexos.
Desde a adolescência me preocupava com os “outros”. Assim como a maioria do planeta, não fui original.
Hoje... Ah!Que delicia ser o que sou.
Quando escolho um vestido, faço pensando somente em mim. Amo procurar roupas velhas e usá-las com um toque contemporâneo, diferente do esperado. Pinto as unhas com as cores que gosto e me fazem sentir mulher. Arrisco cortes de cabelo temidos por tanto tempo, sem medo das consequências, afinal eles voltam a crescer. Uso bolsas fora de moda, mas que me fazem feliz ao escutar seu fecho abrindo e o som dos badulaques que deposito por lá.
E tem palavra mais deliciosa do que “badulaque”?
Esse termo explica: batom, caneta, agenda, celular (mesmo sem carga e bateria) porta moedas, duas ou três carteiras, maquina fotográfica (tanta coisa pode acontecer), escova, óculos e mais alguns acessórios indispensáveis a mulher moderna. (?) O barulhinho que esses objetos fazem dentro dela, é adorável.
Uso sapatos que me ficam bem. Se forem de anos passados ou futuristas, só diz respeito ao meu estado de espírito.
Comecei a usar maquiagem, coisa nunca testada. O resultado foi consagrado.
Gosto de me olhar no espelho e enxergar a mulher madura que sou com expressões comuns da maturidade e perceber a aura dos 20 que circundam todo meu ser.
Sou uma jovem senhora, grata por cada dia da minha vida, por todas as experiências que procurei e as que me foram dadas e também pelas que escorregaram. Grata pelas dores, fraquezas, defeitos e pela coragem de tentar ser melhor.
Vivo no mundo que construí, e nele as paisagens mostram que o horizonte não é o limite de minha existência, que ele segue para o alto e não tem fim,que conviver é difícil, mas compartilhar é imprescindível.
Respeito os dias ruins, afinal eles também findam, e sem eles, não poderia ver o arco Iris que surge após a tempestade.


6 comentários:

  1. oi Eva... gostei tanto do que li...
    fiz 40 este ano e nos primeiros meses senti algo que nunca pensei que pudesse acontecer comigo... nostalgia... mas nos outros tantos meses que se seguiram, tive uma clara sensação do presente que a vida está me dando... ser eu mesma, cada vez menos me preocupar com olhares do outro, com um possível julgamento... este ar, que eu costumo falar "das montanhas" (morar em S.Pedro), está sendo muito bom para este momento de transição para a maturidade... a brisa do mar, estará sempre em minha memória afetiva, como tenho dito pra mim mesma, mas por hora aprendo muito por aqui... como mulher, como profissional, como ser humano...........
    bjsssssssss!!!!!!

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  2. Andreia......vc ainda nem parece que chegou nos 30......tem muitoque curtir sua juventude.Garanto que ela poderá ser eterna.Beijokas e obrigada por participar.

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  3. obrigada pelos 10 anos a menos... rs... a juventude com maturidade é a melhor coisa...... até a próxima..........

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  4. Oi Eva... como sempre um post incrivel... e posso dizer que me sinto assim tbem... posso dizer que o meu hoje é mais incrivel do que nunca. Sabe quando tu para de dar valor naquelas coisas que nao tem, e passa a ser vc mesma, a usar o que vc quer, a ter a sua propria opiniao formada sobre coisas, por mais que ngm concorde? hehe, e isso é muito incrivel para mim, que assim como o inicio do seu post, antes... sempre queriamos agradar aos outros né? beijoss linda...
    PS: seu blog nao ta atualizando sozinho para quem segue ele...

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  5. Obrigada Katia pelo comentário,você é sortuda,porque só consegui chegar aqui depois de muita cabeça quebrada...ser jovem e pensar assim é uma benção,é poder usufruir da vida plena.Parabéns!obrigada pela participação...beijokas pra vc.

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  6. Obrigada Eva, por esse comentário tão expressivo a nós mulheres maduras......ousar faz parte do nosso tempo...bjkas amiga

    Gosto mto do que vc escreve.

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