como um barquinho vagando
ao vento cortante eu relanço
a rede que no encalço prudente
lança ao mar uma chama ardente
como bloquear a deriva
sem sentir o balanço
sobre as ondas deslizando
sob a espuma tendente
seu caminho quinante
como bloquear a deriva
e encontrar a marina
sem segurar o timão
a espera da dealbação
ao sumir no horizonte
deixa a brancura tocante
figurará para sempre
nesse meu ser reticente
eva julho de 2008
Naveguei nos teus versos de vai-e-vem
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