quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Parar para o Natal







O Brasil para nos jogos de futebol, no carnaval, nas eleições.
Eu paro completamente para o Natal.
Ainda conservo dentro de mim, o lado criança que espera por mágica, felicidade e alegria. Vivo num mundo paralelo, mas não vou deixar ninguém me tirar de lá.
Algumas lojas se esqueceram dos panfletos sobre que presidente elegerá, e emigraram para outras atividades mais sonhadoras.
Depois de ver tantos programas políticos, ler diversas versões de quem é o mais qualificado, escutar rumores e mais rumores sobre falcatruas; me deixar banhar pelas águas limpas dessa comemoração, me pareceu apropriada.
Ela me tira por algum tempo da realidade obscura dos problemas catastróficos em que nos encontramos: roubos, seqüestros, violações de direitos, mentiras, pobreza, fome, busca desesperada pelo poder, medo e desinteresse pelo outro e por si próprio.
Li tantos artigos que falam sobre Deus como uma quimera. Não o querem na nossa constituição nem nas nossas vidas. Acham que a fé que se designa a ELE e a seus ensinamentos faz com que o País retroceda e perca sua legitimidade.
Uma lei que ensina amor ao próximo ,é uma lei progressista porque não exclui ninguém, não favorece um só homem, visa o bem estar de todos como um todo, não pode ser considerada prejudicial ou retrógada.
Os homens deliberam os ensinamentos de Deus, como lhes aprazem, de acordo com os interesses em comandar um povo para o caminho que lhes convém. Mudam o sentido das leis do Senhor em beneficio de seus escárnios, os submetem a interpretações ilógicas para torná-los submissos.
Porém, Deus é amor, progresso, crescimento espiritual e material, é um caminho sem paradas, é uma busca de conhecimento e desenvolvimento, é compaixão é simplicidade. Caminhos esquecidos pelos que buscam os poderes terrenos a qualquer custo.
Quero o meu Senhor na minha vida e nas leis que deva seguir, mas sem a imposição dos absurdos da inquisição, sem o falso moralismo. Quero-o na minha Pátria, para que tenhamos uma meta mais ponderada e justa, qualificada e altruísta.
Nesse momento mágico do natal, prefiro imaginar que o mundo pode realmente ser melhor, e deixar meus sentimentos flutuarem entre a paz e alegria, entre a realidade e a utopia e visitar os lugares que já compartilham de toda essa alegria.



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