Festas, reuniões, presentes, roupas novas, encontros, família, jantares, nos colocam num estado de êxtase por meses. Apesar da diversão, sinto falta do dia a dia.
Acordo cedo e tomo meu café da manhã, sentada na sala de jantar, com a caneca fumegando, sem que eu precise soprar para esfriar e serenamente aprecio até a última gota. Passo a geléia na fatia de pão com manteiga, e me delicio olhando o sol aparecer pela janela já escancarada.
Volto pra o quarto,me espreguiço, troco de roupa e vou caminhar. O povo ainda esta acordando e percebo a vida começando em cada casa que passo. Sons de xícaras sendo postas à mesa, cadeiras sendo arrastadas, vozes nos chuveiros, pedidos para a mamãe e eu vou seguindo minha caminhada, com todos esses fenômenos acústicos a me acompanhar.
Depois de um banho revigorante, vou às compras sem lista e sem planos. Chegando lá eu decido.
Com os produtos no cesto, volto para casa sem pressa, aproveitando a paisagem pitoresca de um interior preservado com vegetações belas. Vou preparando com tranqüilidade minha hora de almoço, que será regada com músicas e suco de frutas do quintal. Baciadas de acerola, mangas e laranjas suculentas.
A sesta? Claro, de minutos, mas no jardim, onde coloquei uma rede só para ficar ao ar livre e poder olhar para o céu.
Minha manhã passou. A tarde chegou lavada por uma torrente de verão, que deixou a calçada alvejada, o ar fresco e o vergel agradecido.
Da vidraça, fiquei vendo todo aquele aguaceiro passar pelo meio fio, e com uma vontade enorme de me atirar ali para chutar as poças d’água. Me enrolei num leve xale de linha e sentei para assistir um filme,tomar o café da tarde e me preparar para o anoitecer.
Nem todos os dias são assim largos. No entanto, estes, são os que desfruto com maior arte
Acordo cedo e tomo meu café da manhã, sentada na sala de jantar, com a caneca fumegando, sem que eu precise soprar para esfriar e serenamente aprecio até a última gota. Passo a geléia na fatia de pão com manteiga, e me delicio olhando o sol aparecer pela janela já escancarada.
Volto pra o quarto,me espreguiço, troco de roupa e vou caminhar. O povo ainda esta acordando e percebo a vida começando em cada casa que passo. Sons de xícaras sendo postas à mesa, cadeiras sendo arrastadas, vozes nos chuveiros, pedidos para a mamãe e eu vou seguindo minha caminhada, com todos esses fenômenos acústicos a me acompanhar.
Depois de um banho revigorante, vou às compras sem lista e sem planos. Chegando lá eu decido.
Com os produtos no cesto, volto para casa sem pressa, aproveitando a paisagem pitoresca de um interior preservado com vegetações belas. Vou preparando com tranqüilidade minha hora de almoço, que será regada com músicas e suco de frutas do quintal. Baciadas de acerola, mangas e laranjas suculentas.
A sesta? Claro, de minutos, mas no jardim, onde coloquei uma rede só para ficar ao ar livre e poder olhar para o céu.
Minha manhã passou. A tarde chegou lavada por uma torrente de verão, que deixou a calçada alvejada, o ar fresco e o vergel agradecido.
Da vidraça, fiquei vendo todo aquele aguaceiro passar pelo meio fio, e com uma vontade enorme de me atirar ali para chutar as poças d’água. Me enrolei num leve xale de linha e sentei para assistir um filme,tomar o café da tarde e me preparar para o anoitecer.
Nem todos os dias são assim largos. No entanto, estes, são os que desfruto com maior arte
Senti saudades dessas mesmas ruas, da vidinha pacata...senti curiosidade de ver seu belo jardim que agora é um pomar, gostei de saber que ainda vc tem tempo pra caminhar, olhar o belo,e descansar olhando o céu...onde fui que me perdi mesmo?
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