Foi suficiente para estourar a dinamite que já estava com o pavio aceso.Não deu para segurar.
Mas como?Descer do salto?Como rodar a baiana?Puxar os cabelos, gritar?
Sou a protagonista, aquela que deve segurar todos os problemas com a testa erguida, mantendo o sorriso, mesmo que a cabeça aborte , o diálogo se perca ou o ponto falhe. Sou aquela que deve manter-se no alto, mesmo quando estão me tirando a alfombra...
Pobre atriz!
Pobre atriz!
Já tinha interpretado outros papéis, viveu outros personagens em teatros diferentes. Foi surpreendida com cenários inusitados que não diziam nada à trama do contexto.
A essa altura da vida, esperava um pouco mais de reverência, de confiança.
Com o cenário abaixado, tudo parecia preparado para a atuação teatral Uma peça romântica de um amor imaculado.
Não estava previsto no script, o fio de cabelo loiro, quase que escondido mas que se fez mostrar.Esse improviso arruinou a cena, que terminou com as cortinas fechadas para não transformar o espetáculo num episódio circense.
Os telespectadores foram avisados a se retirar,os bilhetes devolvidos,a roupagem tirada do cenário .
Cada um dos atores voltou a atuar em peças separadas, como articuladores do seu próprio universo, criando e discrepando falas e textos, segundo sua vontade em representar a vida num palco sem platéia.
Não estava previsto no script, o fio de cabelo loiro, quase que escondido mas que se fez mostrar.Esse improviso arruinou a cena, que terminou com as cortinas fechadas para não transformar o espetáculo num episódio circense.
Os telespectadores foram avisados a se retirar,os bilhetes devolvidos,a roupagem tirada do cenário .
Cada um dos atores voltou a atuar em peças separadas, como articuladores do seu próprio universo, criando e discrepando falas e textos, segundo sua vontade em representar a vida num palco sem platéia.
Profundamente amargurada,decidiu aposentar a estrada que há tempos a vinha martirizando. Sabia que encontrar uma história com o tema que decidira explanar era escasso e não fazia sucesso nesta modernidade desvairada. Não queria mais arriscar. Preferiu guardar as lembranças de um tempo em que a palavra bastava para se ter uma promessa. Despediu-se dos amigos e partiu...
Vixe... eu até me vejo irrecusável ali na bilheteria não querendo o ingresso devolvido mas a peça em si e o desenrolar do após o fio de cabelo loiro... esse texto é tão real que poderia acontencer aqui e ali...e quem já não viveu situação semelhante?
ResponderExcluirClap clap clap adorei.
hahahahahaha....não tenho dúvida...eu tb ficaria alí até o final do dramalhão....comendo pipoca e tudomais.....e verdade..quem não já foi atropelada por um fio???atire a primeira pedra....
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