terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Como um garimpeiro...





Sinto um vácuo. Meu palco está abandonado.
A platéia quase vazia. A bilheteria, num cubículo, trocará um ticket por um aplauso e num monólogo cantarei ao vento numa Avant Premier ,toda a miséria com que me dediquei o tempo.
Deixei passar pela sensura ; lembranças pendentes, amores latentes, situações aparentes e alguns entes mais.
Tantos pensamentos vagavam  no meu dia, e nunca tinham para onde ir. Ficavam encenando comédias, dramas e ficções, sem um final para que eu pudesse mudar de contexto ou fechar as cortinas.As mesmas dores me atingiam dia após dia e recordações de alegria que na verdade me faziam empobrecer. Hoje, abri as comportas e esfreguei com escovas de aço, todos os elementos de adorno ou desconforto que se anexaram nas partículas microscópicas dos meus pensamentos. Água e sabão. Lavei,alvejei,expurguei o que não conseguia me atrever a impelir.
Mais calma, reflito toda essa emoção, e tal como um garimpeiro no rio em busca de uma pedra preciosa, busco com primazia ,aquilo que mais me faz falta.UM GRANDE AMIGO.

3 comentários:

  1. OI, Eva!

    Adorei sua visita! Estive dodoi e já estou voltando hoje. beijo! Pietra

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  2. Eu não ando muito bem esses dias...talvez eu seja um zumbi em corpo vivo...dizem que o verdadeiro inferno é dentro de nós mesmos, que nós é que criamos o céu e o inferno... então acho que o tenho visitado frequentemente...a culpa me massacra e por mais que eu viva alguns poucos momentos felizes eu ainda não sei ser feliz...

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  3. Juju....primeiro acho que vc deve entender de coração que tem o direito de ser feliz,jogue tudo fora,limpe também seu salão,e coloque nele somente coisas que te façam feliz.Vc merece e tem todo o direito a isso.Abraços amiga e Pietra que bom que está bem.Obrigada pela visita e muita saúde.

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